sexta-feira, 18 de setembro de 2009


EM DEFESA DO PISO DE 1.132,40, REPRESENTANTES DE ÁGUA BOA PARTICIPAM DA MARCHA EM CUIABÁ

Os trabalhadores da educação Profs: Silvia Bortolin. Noeli Capitanio, Laís Lopes, Coraci Machado, Madalena e Dhayanne Themóteo, Marcelo, Luiz Gonzaga, Alisson, Genilson de Oliveira e Valdinei Santana, representantes da categoria de Água Boa participaram nesta quarta-feira (16), da paralisação estadual e marcha dos trabalhadores. A manifestação é em defesa da qualidade na aprendizagem com promoção profissional.
Na pauta de reivindicações, constam a implementação do piso de R$ 1.132; hora-atividade para professores interinos; aplicação de 60% dos recursos em Educação, inclusive o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF); e Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) único.
Sob o sol escaldante de mais de 40 graus, cerca de três mil trabalhadores da educação marcharam em Cuiabá. Os trabalhadores se reuniram em dois pontos da cidade, no Museu do Rio, no Porto, e na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), de onde seguiram para o Palácio Alencastro.
A paralisação foi realizada em todo o Brasil, embasada na reivindicação da implementação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN). Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Gilmar Soares Ferreira, o ato manifesta o descontentamento da categoria com o Poder Público. "É inaceitável que o governo do Estado e os prefeitos não consigam colocar em prática a Lei do Piso", afirmou, referindo-se à Lei 11.738/2008. Na Praça Alencastro, o presidente da Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso, Júlio César Viana, recorreu à poesia para reforçar o que todos trabalhadores da educação sentiam e compartilhavam da mesma opinião: “o poeta já dizia: a praça é do povo, o céu é do avião e ‘para nós’ esta praça foi e sempre será da educação”
Do movimento fica a boniteza de ver todos os profissionais envolvidos na realização da marcha, caminhando apressados de um lado para o outro na organização do evento. O empenho voluntário demonstra a força e a coragem da categoria em prol de um único ideal: o respeito e a valorização dos trabalhadores da educação. Fica também a certeza de que a categoria precisa se unir cada dia mais, para melhoria da qualidade de vida da nossa ou de qualquer classe. Pois, sabemos que, historicamente, tudo que conseguimos foi com as lutas dos movimentos sociais, independente, desta ou daquela classe de trabalhadores.
Para nós, o movimento social, alimenta e revigora, nos tornando mais fortes, mais unidos e certos de que compartilhamos dos meus ideais. Ao observar tantos profissionais envolvidos na labuta percebemos que não estamos ilhados e que, felizmente, tem muita gente que não dorme no “berço esplêndido.”

Profª Coraci Machado

EDUCAÇÃO e LIBERDADE

Escola Municipal Cristalino
Av. A - Bairro Cristalino - Fone (66) 348 - 2366
Atende Educação Infantil(modalide creche) a partir de 2 anos, Ensino Fundamental Séries(anos) Iniciais e Finais e Educação de Jovens e Adultos.
A escola atende nos turnos matutino, vespertino e noturno

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Tributo a Paulo Freire

Para ele educar era a partir da realidade
Ele alfabetizou com o método das famílias
Com histórias de verdade
Na construção de Brasília!

Sua experiência como educador
Balançou o país inteiro
Na pequena Angicos
Em 45 dias alfabetizou
300 brasileiros!

Sua pedagogia libertadora
Criticava a opressão
Pois, cada palavra geradora
Era um alerta à conscientização!
Ao ensinar os operários
Falava de liberdade...
À política do governo não agradou
E devido a seus métodos contrários
A Paulo Freire exilou!

Durante o período que esteve exilado
Foi educador internacional
Com seu jeito determinado
Ensinou:
No Chile, Cabo verde, Angola e Guiné-Bissau
E ainda em São Tomé e América Central !

A economia internacional era beneficiada...
...Foi a era dos privilégios internacionais.
O mercado brasileiro ameaçou parar
Provocando os protestos sociais
E a repressão militar !

Paulo Freire nos deixou durante a ditadura militar.
Não respeitaram os direitos humanos
Mas ele voltou para ficar
Depois de catorze anos !

Foram mais fortes os movimentos populares
Que na dor, traziam alegrias
Derrotando os militares
Com as Diretas Já e a Anistia

Devolvendo ao Brasil quem aqui nos deixou de coração partido
Paulo Freire, Caetano, Gilberto Gil...
Que daqui jamais deveriam ter saído!

E quando Roberto Carlos cantou: ”Um dia na areia branca, seus pés irão tocar...”
O Brasil inteiro chorou...
De alegria, ao ver nosso povo voltar...

O Brasil exilava seus talentos
Machucava, maltratava, sem nenhuma consideração
Não valorizava o que estava perdendo.
Será que sentimos somente saudades na ditadura militar?
Não. Perdemos um tempo espetacular
De transformar, aperfeiçoar a alfabetização
Que hoje poderia ser o caminho da educação.

Em 1997, Paulo Freire fez sua última partida
E deixou uma bela herança
Uma lição de vida
A “Pedagogia da Esperança”
Um caminho a ser seguido
Um encontro com a “Pedagogia do Oprimido”

Agora Paulo Freire já não é uma ameaçada a segurança nacional
Mas também não está mais conosco
Todavia, vamos fazer o seu sonho ser real
Realizando a última vontade desse moço
Fazendo valer a Constituição Cidadã
Educando para a vida
“Im memorian”
Preparando o cidadão de amanhã
Pra fazer valer a sua, a nossa história !

Coraci Machado Araújo – nov. de 2000

Jovem surda é cursista do Magistério

Wuiuslanne, 20 anos , reside em Água Boa e é Técnica de Desenvolvimento Infantil na Escola Municipal Cristalino. Concluiu o Ensino Médio Propedêutico na Escola Estadual Antonio Grohs e atualmente está cursando o Magistério – Proinfantil /MEC no Pólo de Barra do Garças. Paralela a sua formação na Educação Básica ela foi aprendendo, outro idioma, a Língua de Sinais. Que lhe é essencial para comunicar-se com o mundo.
De acordo com o artigo 13 da Constituição Federal Brasileira, no capítulo sobre a nacionalidade, diz-se: "A Língua portuguesa" é o idioma oficial da República Federativa do Brasil". Há também a LIBRAS" que é a língua oficial de sinais – o que garante a inclusão da LIBRAS nos sistemas educacionais do Brasil.
Em Dezembro de 2005, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais,LIBRAS." Assim a não pode ser mais chamada de uma simples linguagem, possuindo uma gramática completa, ela é uma Língua Oficial usada pelos surdos. Assim, com a ajuda de alguns excelentes professores, com a ajuda e persistência de sua mãe e, especialmente, com sua vontade de ser igual aos outros, ela foi melhorando sua educação formal.
Seu passatempo preferido é desenhar. É autodidata. O que sabe sobre ampliação, criação e pintura aprendeu por paixão. Talvez devido ao mundo silencioso em que vivem, os surdos tem mais aguçada a competência da observação. Dessa forma, ela foi desenvolvendo suas habilidades artísticas. O que realmente impressiona é que ela cria seus desenhos no contexto ao qual ela está inserida. Exemplo disso são os seus atuais desenhos.
A jovem trabalha com Educação Infantil, modalidade Creche, faixa etária de 2 e 3 anos e, para ensinar conteúdos básicos como: Boas Maneiras, Meio Ambiente, Higiene e Saúde, ela desenhou nas paredes de sua sala de aula. Ao ser interrogada sobre seus dotes de pintora ela explica que ama pintar e, quer se profissionalizar. Portanto, se você professora tiver vontade de fazer Arte em sua sala o contato é: laine-07-futsal@hotmail.com
Com relação à educação do surdo, devemos ter a clareza de que integração escolar e integração social não podem ser tidas como sinônimos, pois ir à escola com os demais não significa ser como os demais. Uma efetiva integração escolar depende de como cada escola aceita e trabalha com as diferenças. Para o surdo ser efetivamente incluído na classe com os ouvintes, ele necessita aprender a língua de sinais. E não só ele, mas também as pessoas as quais fazem parte de seu processo de aprendizagem. Esse aspecto da aquisição do conhecimento do surdo é extremamente importante, pois, na escola inclusiva, se o professor e os colegas não dominarem a língua de sinais, o surdo fica fora dos debates, das decisões e da integração com os colegas nos momentos de brincadeira que fazem parte do aprender.
O objetivo é comum: o de construir um conhecimento capaz de transformar uma realidade, operando mudanças de forma efetiva considerando as diferenças e as individualidades.
Parafraseando Paulo Freire, eu diria a nós, como educadores e educadoras: ai daqueles e daquelas, entre nós, que pararem com a sua capacidade de sonhar, de inventar a sua coragem de denunciar e de anunciar. Ai daqueles e daquelas que, em lugar de visitar de vez enquanto o amanhã, o futuro, pelo profundo engajamento com o hoje, com o aqui e com o agora, ai daqueles que em lugar desta viagem constante ao amanhã, se atrelem a um passado de exploração e de rotina.
Temos dois caminhos a seguir: ou saímos da rotina como sugere Freire e buscamos inovar a prática pedagógica diante da inclusão, ou ficamos discutindo que a mesma não é viável, jogando a culpa no sistema de ensino, nos ombros do governo, na família e em todos os setores da sociedade. Que garantias temos de que a Inclusão terá sucesso? Ou quando estas mudanças ocorrerão na prática? Essas respostas só serão respondidas quando passarmos dos discursos e dos debates para a prática em toda sua plenitude.
Conforme Lei nº 9394/96, a qual delega à família, à escola e à sociedade o compromisso para a efetivação de uma proposta de escola para todos.
A inclusão social é, portanto, um processo que contribui para a construção de um novo tipo de sociedade através de transformações, pequenas e grandes, nos ambiente físicos (espaços interno e externo, equipamentos, aparelho e utensílio, mobiliário e meios de transporte) e na mentalidade de todas as pessoas, portanto do próprio portador de necessidades especiais.
O capítulo V - da Educação Especial, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional lança, tanto para a escola como para toda sociedade, um desafio muito grande no que se refere à Inclusão. Falamos em sociedade, pois a escola está inserida em um contexto social o qual se modifica com o desenvolvimento de sua gente, de sua tecnologia, de sua ciência, envolvidos em uma estrutura globalizada.
A inclusão é um movimento com apenas um interesse: construir uma sociedade para todos. Mesmo sendo muito recente, em relação à linha do tempo da educação, o movimento sobre inclusão, o conhecimento das diferenças que se apresentam em cada criança que será incluída torna-se fundamental neste processo.
Este desafio passa também pela compreensão de todos aqueles que entendem a educação como um direito de todos. Não basta incluir o no ambiente escolar; é necessário trabalhar em conjunto com toda sociedade com o desejo de oferecer uma educação capaz de transformar sua realidade. As inovações que ocorrerão daqui para frente diz respeito à escola, ao aluno, à família, ao professor e a todas as pessoas que fazem parte deste processo. Por isso, muito já se discutiu e muito há o que discutir, pois a sociedade, de certa forma, custa a perceber as mudanças que estão ocorrendo e, mais ainda a processá-las em sua prática social.

domingo, 13 de setembro de 2009

MEIO AMBIENTE

Chega de Perguntas
Antigamente a população mundial usava os recursos naturais com um pensamento errado, pensavam que esses recursos seriam como uma fonte que nunca iria secar, pois bem, está secando. E agora? O que fazer?
Esse assunto já era debatido desde o fim do século passado entre governantes mundiais. E atualmente continua em pauta está em todos os lugares, desde uma roda de taxistas até os especialistas em preservação ambiental. Todos em busca de uma solução para este problema de extrema gravidade.
Sem tais recursos todos os seres vivos irão perecer. Os animais hoje em extinção futuramente irão desaparecer. Inclusive a raça humana corre sérios riscos à sobrevivência.
Mas muito cuidado, esse futuro não está tão longe assim, pelo contrário, está muito próximo.
Neste século a população mundial ainda está com um ponto positivo em relação aos séculos passados, está se preocupando com a preservação e a degradação ambiental. Mas infelizmente não adianta só se preocupar, tem que fazer alguma coisa.
Não espere somente para as autoridades responsáveis resolverem o assunto, mesmo porque eles não conseguirão sozinhos. Está na hora de todos os cidadãos colocarem a mão na massa e lutarem para um mundo melhor.
Portanto, chega de ficar se perguntando, e agora? Está na hora de parar de perguntar e começar a responder: é agora! Vou fazer minha parte para preservar os recursos naturais não só pra mim, mas para todas as gerações futuras.

Redação do vestibular de matemática da UFMT de 2009, sobre o tema de preservação e degradação ambiental.
Samuel Richelle A. Machado

Ciclo da Vida

Uma história que passa e outra que vem...

Uma vida que parte e outra que chega...

Uma velha árvore que cai e outra que nasce...

Um amor que acaba e outro que se inicia...

Uma linda flor que murcha e outra que floresce...

Uma saudade que chega ao fim e outra que começa...

E eu, todos os dias observando, nessas repetições o ciclo da vida.

Às vezes tão natural! Outras vezes interrompido pelos chamados de Deus. E assim vou me perguntando, qual será o próximo acontecimento? O que estará anotado na agenda de Deus, Nosso Senhor? Incredulamente vou tentando admitir em meus pensamentos a frase “Que seja feita a Vossa vontade”. Mas é tão difícil aceitar esta frase. Porque ao aceitá-la estou afirmando para ao Senhor que se ele levar as pessoas que eu amo eu vou compreender. E isso não é verdade. Tenho que ter coragem para falar com a boca e na escrita o que todos os dias ao rezar ao Pai Nosso, - admito- pulo esse pedaço. Para não dizer a Deus, meu Pai Celestial, que permitirei que ele leve as pessoas que eu amo. Sei que nada posso fazer, se meu Senhor quiser levá-los, mas ele saberá que levou contra a minha vontade e que todas as vezes que rezo o Pai Nosso, eu digo: Que seja feita a vossa vontade sobre todos os aspectos – posso perder tudo- recomeço das cinzas, mas não os leve, não conformarei se perdê-los para o Senhor. Blasfêmia ??? Talvez. Mas é o que eu sinto.

Como será o amanhã??? Responda quem puder...

Como canta a Simone.

Profª Coraci Machado

DIVULGAÇÃO

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Na Escola Municipal Cristalino
Gincana da Liberdade!
Líder= Luan Chocolate
Vice-Líder= Mikaelly
Cor= Rosa
Profªs Coordenadoras= Gislane, Tacilia e Coraci
Recado da Equipe= Maluco Beleza